Quase nunca tenho pesadelos

Mas quando tenho, é sempre o mesmo: Por algum motivo qualquer eu tive que voltar pro Brasil. Voltei a morar em Brasília, voltei a trabalhar no meu antigo emprego, deixei pra trás tudo o que tenho aqui. Inexplicavelmente, esta ida ao Brasil é temporária, é por um ano ou dois, mas nestes sonhos (pesadelos) parece que o tempo não passa e eu vou ficando preso e não consigo voltar.

Felizmente, ao acordar, vejo que continuo aqui no Canadá. Agradeço a Deus por estar aqui ainda e por tudo o que tenho conseguido ao longo destes quase 4 anos.

Mas de verdade, estes pesadelos me intrigam. Acho que deve ter alguma coisa a ver com todo o stress que foi esperar pelo processo. Morei 4 anos em Brasília e durante boa parte deste tempo o processo de imigração fez parte da minha vida. Em 4 anos, parece que nada ia pra frente, meus planos eram limitados, foram 4 anos de vida “regrada”, de rotina de trabalho, estudos, casa, sem muita diversão. Dias angustiantes, de espera, sem clímax.

Ainda bem que isso já passou, espero que acabem também os pesadelos.

Relatos das Férias Parte 2

Cheguei em Brasília exatamente uma semana antes do meu casamento. A ansiedade que antes era para chegar no Brasil passou a ser pelo casamento que se aproximava.

Famosa foto de Brasília, tirada a partir da Torre de Tv.

O tempo passou muito rápido em Brasília, a semana foi cheia de preparativos para o casamento como: fazer prévia de fotos, escolher roupa, escolher músicas, pegar família e amigos no aeroporto, etc. Com tudo isso acontecendo, não sobrou tempo para ver todos os amigos, o que me deixou um pouco chateado, mas tive que conviver com isso.

Pelo menos rolou um almoço com a galera!

O Grande Dia

Passada toda a correria, todos os preparativos, chegou o momento pelo qual todos estávamos esperando. Eu tinha uma idéia de que a noite seria maravilhosa, mas tudo o que aconteceu superou todas as minhas expectativas.

Não preciso dizer que minha mulher era a mulher mais linda de todas, naquela noite. Vê-la descer as escadas e caminhar rumo ao altar, com seu Pai, em direção a mim me deu aquele frio na barriga. Era um misto de emoções que só quem casou deve saber como é.

Casamos, babe! Pela segunda vez!

Após muita farra na festa que deu seguimento à cerimônia, a noite terminou num hotel na beira do lago Paranoá. Antes porém, paramos por alguns cartões postais de Brasília para tirar algumas fotos insólitas… Coisas que só a bebida faz por você!

Bahia

Depois do casamento, logo na segunda-feira, fomos para a Bahia. Passamos o resto das férias em Eunápolis, Porto Seguro e Vitória da Conquista. Foram duas semanas de muito sossego. Calor danado que fazia, já tinha desacostumado… Matei minha saudade da praia e da comida baiana, que não tem melhor no mundo – Comi tudo que tinha direito!

Neste período, teve o batizado do meu sobrinho (e afilhado) que eu não conhecia pessoalmente, já que quando ele nasceu eu já estava aqui no Canadá. Empolguei tanto com o moleque que deu vontade de fazer um também!

Gostei, particularmente, de voltar à minha cidade natal – Vitória da Conquista, e ver como está diferente! Gostei de ver que está cada vez mais desenvolvida.

A Bahia continua linda, e vai sempre morar no meu coração. Hoje, Montréal é a minha casa, mas eu sou baiano e não nego minhas raízes. Não dá pra negar, a tradicional cultura baiana fez de mim o que eu sou hoje.

Após duas semanas tranquilas, tudo estava pronto para voltar ao Canadá, mas uma surpresa nos esperava…