O Inverno acabou

E com ele o meu jejum de posts aqui no blog, assim espero.

2012 foi um ano de muitas mudanças na minha vida, mudanças boas diga-se de passagem.

Um divisor de águas

Esqueça tudo o que você viveu até hoje. Formatura do colegial, primeira namorada, primeira noite de amor, graduação, casamento, imigração, nada disso muda sua vida. Acredite em mim. O que muda é a paternidade / maternidade. Quem é pai ou mãe vai concordar comigo.

Sua rotina muda, seu sono muda, suas preocupações mudam, o jeito de pensar / planejar o futuro muda, o jeito de ver as coisas mudam, seus sentimentos mudam. Muda até o jeito como você olha pra seus pais, se colocando no lugar deles e vendo o que eles fizeram por você e como você vai fazer pelo seu filho.

Estou agora descobrindo como é ser pai imigrante no Canadá, em especial no Québec. Ainda está cedo para escrever algo sobre o assunto, mas assim que tiver mais “experiência” irei fazer alguns comentários.

Trabalho, trabalho, trabalho!

Achei pouco ter virado pai, pra ter mais emoção decidi também mudar de emprego. Já não estava tão satisfeito com o meu antigo emprego, o projeto já não estava tão interessante assim, comecei a ficar com a impressão de que estava ficando estagnado e, para piorar as coisas, o salário não estava aumentando num ritmo que conseguisse manter-me empolgado.

Por outro lado, o mercado estava cheio de propostas interessantes e consegui encontrar uma oportunidade que fosse boa em todos os sentidos: financeiramente, progressão de carreira, desafios, projetos interessantes, etc. Posso dizer que agora cheguei onde queria chegar.

Tenho trabalhado mais, mas tenho me sentido mais realizado. Tenho aprendido muito neste novo emprego e tenho trabalhado com pessoas brilhantes. Isso faz toda a diferença.

Então é isso, um pequeno resumo do que aconteceu nestes últimos 8 meses. Agora vocês sabem o porque de eu não ter publicado nada aqui no blog.

Aos poucos vou voltar a escrever, falarei menos sobre processo de imigração e mais de coisas que acontecem aqui no Canadá, coisas do dia-a-dia.

Até a próxima.

Quase nunca tenho pesadelos

Mas quando tenho, é sempre o mesmo: Por algum motivo qualquer eu tive que voltar pro Brasil. Voltei a morar em Brasília, voltei a trabalhar no meu antigo emprego, deixei pra trás tudo o que tenho aqui. Inexplicavelmente, esta ida ao Brasil é temporária, é por um ano ou dois, mas nestes sonhos (pesadelos) parece que o tempo não passa e eu vou ficando preso e não consigo voltar.

Felizmente, ao acordar, vejo que continuo aqui no Canadá. Agradeço a Deus por estar aqui ainda e por tudo o que tenho conseguido ao longo destes quase 4 anos.

Mas de verdade, estes pesadelos me intrigam. Acho que deve ter alguma coisa a ver com todo o stress que foi esperar pelo processo. Morei 4 anos em Brasília e durante boa parte deste tempo o processo de imigração fez parte da minha vida. Em 4 anos, parece que nada ia pra frente, meus planos eram limitados, foram 4 anos de vida “regrada”, de rotina de trabalho, estudos, casa, sem muita diversão. Dias angustiantes, de espera, sem clímax.

Ainda bem que isso já passou, espero que acabem também os pesadelos.

Voltei

Depois de um longo e tenebroso inverno… errrr, na verdade no meio dele, vou tentar voltar a escrever aqui no Blog.

Minha família toda reunida em Québec

Ando muito ausente daqui, mas é por um bom motivo :) O tempo está raro, seria preciso ter um dia de 30h pra dar conta de tudo, mas já já tudo volta ao normal. Neste meio tempo vou tentar parar pelo menos umas duas vezes por semana para escrever alguma coisa aqui.

No mais, quero desejar a todos que 2012 seja de realizações e de sucesso nos seus projetos de imigração.

Boa sorte e obrigado por estarem sempre aqui.

Depois da tempestade em Montréal…

Ontem (18 de julho de 2011) à tarde, por volta das 16:30, teve um tempestade torrencial aqui em Montréal, especialmente no Centre-Ville.

Foi tanta água, num curto período de tempo, que um bueiro não aguentou a pressão e explodiu. Vejam só o resultado:

Incrível...

Isto aconteceu entre as ruas Sainte-Catherine e René-Lévesque. É possível ver o prédio da Radio-Canada, ao fundo.

Só quero saber se a Cidade de Montréal vai indenizar o proprietário…