Relatos das Férias Parte 2
Cheguei em Brasília exatamente uma semana antes do meu casamento. A ansiedade que antes era para chegar no Brasil passou a ser pelo casamento que se aproximava.

O tempo passou muito rápido em Brasília, a semana foi cheia de preparativos para o casamento como: fazer prévia de fotos, escolher roupa, escolher músicas, pegar família e amigos no aeroporto, etc. Com tudo isso acontecendo, não sobrou tempo para ver todos os amigos, o que me deixou um pouco chateado, mas tive que conviver com isso.

O Grande Dia
Passada toda a correria, todos os preparativos, chegou o momento pelo qual todos estávamos esperando. Eu tinha uma idéia de que a noite seria maravilhosa, mas tudo o que aconteceu superou todas as minhas expectativas.
Não preciso dizer que minha mulher era a mulher mais linda de todas, naquela noite. Vê-la descer as escadas e caminhar rumo ao altar, com seu Pai, em direção a mim me deu aquele frio na barriga. Era um misto de emoções que só quem casou deve saber como é.
Após muita farra na festa que deu seguimento à cerimônia, a noite terminou num hotel na beira do lago Paranoá. Antes porém, paramos por alguns cartões postais de Brasília para tirar algumas fotos insólitas… Coisas que só a bebida faz por você!
Bahia
Depois do casamento, logo na segunda-feira, fomos para a Bahia. Passamos o resto das férias em Eunápolis, Porto Seguro e Vitória da Conquista. Foram duas semanas de muito sossego. Calor danado que fazia, já tinha desacostumado… Matei minha saudade da praia e da comida baiana, que não tem melhor no mundo – Comi tudo que tinha direito!
Neste período, teve o batizado do meu sobrinho (e afilhado) que eu não conhecia pessoalmente, já que quando ele nasceu eu já estava aqui no Canadá. Empolguei tanto com o moleque que deu vontade de fazer um também!
Gostei, particularmente, de voltar à minha cidade natal – Vitória da Conquista, e ver como está diferente! Gostei de ver que está cada vez mais desenvolvida.
A Bahia continua linda, e vai sempre morar no meu coração. Hoje, Montréal é a minha casa, mas eu sou baiano e não nego minhas raízes. Não dá pra negar, a tradicional cultura baiana fez de mim o que eu sou hoje.
Após duas semanas tranquilas, tudo estava pronto para voltar ao Canadá, mas uma surpresa nos esperava…